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O Conselho Metropolitano do Porto aprovou sexta, 27 de setembro, por unanimidade dos presentes, o representante da Área Metropolitana do Porto (AMP) na Assembleia Geral da empresa a constituir – Transportes Metropolitanos do Porto, EMT, SA (TMP), e de deliberação sobre as matérias sujeitas a prévia autorização do Conselho Metropolitano do Porto.
O presidente do Conselho Metropolitano, Eduardo Vítor Rodrigues, reforçou a importância de um quadro técnico robusto para garantir a sustentabilidade da TMP, ressaltando que a empresa terá suas fontes próprias de receita e não dependerá de resultados da Metro do Porto ou da STCP. A aprovação unânime da nova administração da TMP marca um importante passo na reestruturação do sistema de transportes da Área Metropolitana do Porto.
O presidente do Conselho Metropolitano expressou, ainda, profundo agradecimento a toda a equipa de mobilidade da AMP, destacando o empenho e a dedicação constantes que permitiram transformar em realidade a operação de transportes, com especial reconhecimento pelo esforço incansável demonstrado nos últimos nove meses.
Para a estrutura da empresa, o presidente da mesa da assembleia-geral será indicado pelo município do Porto, o vice-presidente será indicado pela AMP e será o seu primeiro-secretário, no caso, será a primeira-secretária da comissão executiva, Ariana Pinho, e o secretário da mesa da assembleia-geral será indicado pela Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), alternando a meio do mandato com uma indicação pela Metro do Porto. Foram também designados como presidente do conselho de administração, Marco Martins, presidente do município de Gondomar e Carla Vale e Luís Osório como vogais da empresa Transportes Metropolitanos do Porto (TMP), cuja criação foi aprovada em novembro de 2023.
Na reunião, Marco Martins, que assumirá a presidência da TMP a tempo inteiro em janeiro de 2025, agradeceu o voto de confiança e reconheceu os desafios que o setor dos transportes enfrenta afirmando que era altura “de recuperar a operação e a confiança dos cidadãos da Área Metropolitana”, referindo-se ao lento processo de criação da TMP e à necessidade de ação imediata”. Marco Martins agradeceu ainda o contributo dado na origem do processo do concurso público de transportes a Avelino Oliveira (atual presidente da Ordem dos Arquitetos), Cristina Pimentel (atual presidente da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto) e à vice-presidente da Câmara de Vila do Conde, Sara Lobão.
Com um capital social de dois milhões de euros, a TMP terá como acionista único a AMP, será sustentada pelos 17 municípios e terá cerca de 60 trabalhadores, incluindo três administradores.
Na reunião de sexta foi ainda designado, em conjunto com o município do Porto, Luís Osório, como representante para o Conselho de Administração da Casa da Música.
O conselho metropolitano do Porto aprovou a minuta do aditamento ao contrato interadministrativo de delegação de competências celebrado a 1 de abril de 2016 entre a AMP e o município de Oliveira de Azeméis, refente ao transporte flexível, passando o município a ser responsável por este serviço que irá incluir um trabalho conjunto com as juntas de freguesia, assim como a aquisição de carrinhas, com o objetivo de cobrir zonas do território mais difíceis.
Ainda na reunião da passada sexta-feira, foi aprovado por unanimidade um voto de louvor a todas as corporações de bombeiros e serviços de proteção civil da Área Metropolitana do Porto. O reconhecimento destacou o trabalho árduo e incansável desempenhado durante os incêndios da última semana, que afetaram significativamente o território da AMP. O Conselho Metropolitano do Porto expressou profunda gratidão pela dedicação, coragem e eficiência das equipas, que, mesmo diante de condições adversas, conseguiram minimizar os danos e proteger vidas e bens.
O Conselho Metropolitano sublinhou também a importância do trabalho coordenado entre os diferentes serviços de emergência, reforçando que a resposta rápida e organizada foi crucial para controlar os incêndios e garantir a segurança das populações. O voto de louvor reflete o reconhecimento coletivo dos municípios da AMP à bravura e profissionalismo dos bombeiros e agentes de proteção civil, cuja ação foi determinante para enfrentar uma das maiores recentes crises na região.
Na reunião foi ainda feito o ponto de situação referente ao PDCT AMP 2020 (Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial).
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