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Pesados deixam de pagar portagens na CREP em horas de ponta a partir de março
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A partir de 1 de março de 2026, os veículos pesados de mercadorias vão deixar de pagar portagens na Circular Regional Exterior do Porto (CREP, autoestrada A41) durante os períodos de maior tráfego, ou seja, entre as 7h e as 10h e entre as 16h e as 19h. A medida, anunciada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, após reunião com os autarcas da Área Metropolitana do Porto (AMP), visa aliviar a pressão sobre a Via de Cintura Interna (VCI), considerada a via mais congestionada do país.

“Estamos a cumprir aquilo que foi o compromisso deixado lá atrás. Agora, é claro: a partir do próximo dia 1 de março, os veículos pesados deixarão de pagar portagens na CREP”, afirmou o ministro, na sede da AMP.

Para o presidente da Câmara e do Conselho Metropolitano do Porto, Pedro Duarte, esta é “um excelente princípio de solução para a VCI”, sublinhando que “não se resolve com medidas avulsas, mas ajuda a melhorar a vida dos portuenses e de todos aqueles que a utilizam”.

Pedro Duarte recordou que, “depois de uma década de generalizada contemplação, em que o diagnóstico estava feito, mas não houve medidas”, este “é o início de um caminho diferente”. Os autarcas da AMP comprometeram-se a apresentar, até ao final do ano, um documento com propostas adicionais para melhorar a circulação na VCI, para decisão também a 1 de março.

Entre as soluções em estudo, está a possibilidade de pórticos com portagens desincentivadoras para atravessamento da cidade ou mesmo a proibição de pesados em horários críticos, garantindo sempre o abastecimento urbano.

Segundo Miguel Pinto Luz, esta é “uma medida de incentivo à utilização cada vez maior da CREP em detrimento da VCI, que é o maior problema de tráfego do país”. O Estado prevê compensar a concessionária da CREP/A41 em cerca de 10 milhões de euros anuais.

O ministro reforçou ainda o compromisso com mais investimento no metro, transportes públicos e alta velocidade, destacando que “a Área Metropolitana do Porto obriga a esta multiplicidade de políticas públicas, no sentido de convidar o público a utilizar mais os transportes coletivos e menos o transporte individual”.

Fotografia: João Pedro Rocha/CM Porto

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